Mangás dominam mercado brasileiro

Nem a Turma da Mônica resistiu a invasão dos mangás

O mercado de quadrinhos brasileiro sofreu uma invasão de mangás. Há editoras, como a JBC, que reservam um espaço de mais de 80% de suas publicações apenas para os quadrinhos japoneses.

O mangá chega ao mercado brasileiro nos anos 60 e se populariza rapidamente por causa da maior colônia japonesa do mundo instalada no Brasil. A produção conquista o mercado e os jovens. Nos anos 2000 o mercado ganha força com o surgimento das editoras JBC e Conrad, que lançam um novo formato, mais próximo aos originais.

Hoje em dia, são mais de 100 títulos de mangás publicados no Brasil. O sucesso de vendas é tanto que até Mauricio de Sousa, o maior quadrinista do Brasil, se rendeu ao charme do traço oriental. Este ano, a Editora Panini lançou a “Turma da Mônica Jovem”, que traz os conhecidos personagens mais velhos, com 15 anos. A referência oriental não fica apenas nos traços e nas páginas em preto-e-branco. A história também é inspirada nos quadrinhos japoneses, já que Mônica e seus amigos ganham super-poderes para enfrentar o mal.

Confira a entrevista com o cartunista JAL, presidente da Associação de Cartunistas Brasileiros (ACB) e assessor de imprensa de Mauricio de Sousa, que fala sobre o mercado de quadrinhos brasileiro e sobre a nova fase da Tuma da Mônica.

Assista a outros trechos da entrevista com JAL:

• Criação do prêmio HQ Mix
• Crescimento de venda de quadrinhos
• Perspectiva de mercado
• Benefícios da internet